Além de considerarem a execução de tarefas de segurança desafiadora, 75% dos entrevistados afirmaram ter dificuldade para identificar a causa raiz de um incidente. Isso pode retardar a recuperação e deixar as companhias vulneráveis a ataques repetitivos ou múltiplos, de um mesmo atacante ou de diferentes origens, especialmente porque 71% dos entrevistados também relataram ter problemas para implementar as correções adequadas.
Não obstante esses entraves, 71% dos participantes da pesquisa disseram ter problemas para entender quais sinais e alertas devem ser apurados para identificar uma ameaça, e a mesma porcentagem relatou dificuldades em priorizar estes tipos de investigações.
“Apenas um quinto dos entrevistados considerou vulnerabilidades e serviços remotos como um dos principais riscos de segurança cibernética para 2023, mas a verdade é que eles são explorados rotineiramente por criminosos ativos. Essa cascata de problemas operacionais significa que as companhias não estão vendo o cenário macro, e estão potencialmente agindo com base em informações incorretas. Não há nada pior do que estar confiantemente errado. Ter auditorias externas e monitoramento ajuda a eliminar pontos de vulnerabilidade. Isso pois fornecedores desses tipos de serviço olham para as empresas da mesma forma que um invasor faria”, explica John Shier, CTO de campo comercial da Sophos.
Os dados do estudo The State of Cybersecurity 2023: The Business Impact of Adversaries on Defenders são provenientes de um levantamento independente realizado entre janeiro e fevereiro deste ano e que contou com a colaboração de 3 mil líderes responsáveis por TI e segurança cibernética em 14 países, inclusive o Brasil.
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